Letras do CD Invisível

Aqui você encontra as letras das músicas do CD Invisível

 

Feliz é o nosso conhecer de cada dia!
Mas me agonia não saber tudo dizer.
E quando eu penso estar sozinha ou distante, vem você,
se anunciando feito música ao nascer,
me aproximando do que eu não posso ver.

Quem dera ter o teu chamado todo dia;
como uma nuvem o meu nome eu ouvi.
Mas vem a noite e me confunde, teus sinais não compreendi…
Canção que toca no teu peito eu quero ouvir
pra ver se cabe o meu canto de amor aí.

Quero te tocar,
tento te mostrar,
me expor não dói mais que me esconder.
Se eu não te alcançar,
e se nada restar,
fica uma canção pra me acolher.

Licença, eu venho de um planeta meio estranho,
Onde a música ensurdece e a TV não deixa ver.
Eles caminham sem olhar quem vem ao lado, mesmo que seja o mais iluminado dos mortais, preferem ver os números e as mortes, os apelos, cenas fortes estampadas nos jornais.
Perdão, eu venho de um planeta meio estranho,
Onde a pressa de quem entra é o tropeço de quem sai;
E os aparatos cada dia mais portáteis, descartáveis e compactos, pra ter o mundo na mão.
Tudo é perto: povos, pólos, continentes, e a gente vira ilha nesse mar de informação.

Mas eu sei que aqui vocês são diferentes,
Por isso eu sigo em frente pondo a flor no meu cabelo cacheado,
Cantando o amor à poesia,
Que lá onde eu vivia dizem estar banalizado.
Todo dia, todo dia, eu sei, é insistente,
Mas vai entrar pelos poros, vai entrar pelas portas, fechadas e abertas, na fresta, no vão
Dos pensamentos pesados, Vai levado no ar, vai correr no seu sangue e chegar…

Descida em ondas, risos num tobogã,
É o degrade que o sol traz de manhã,
É criança cheirando a morango, é o som que arrepia,
Muitas Vozes em harmonia…

Perfume que te alegra lembrando alguém,
Quem te faz rir às seis da manhã,
Parceria em que não se sabe mais que nota é de quem,
Em tudo que for melhor ou tão bonito,
Eu acredito, acredito.

Que todo o meu amor,
Encontre o seu amor,
E que todo esse amor
Só cresça, cresça, cresça, cresça…

Música – Giovanni Allevi; Letra – Sara Bentes

Aquecida pelo sol
De um poente ao meu redor, assim,
Sobre as folhas tanta cor
De um outono que chegou pra mim.

Entre os braços um ipê,
Cheirando a folha de jasmim,
Sinto no corpo uma vida sem fim…
Posso ouvir uma canção
Tocando fundo e forte em mim…

Sua voz me lê aqui
Poesias neste por do sol,
Dentro dela posso ouvir
O Que você tenta esconder…
E é tão bonito te ver assim,
Posso ouvir uma canção
Tocando fundo e forte em mim…

Se eu posso enxergar além de imagens, luz e cor,
Me faz voltar à casa uma música de amor,
Que me afaga o peito e depois já quer voar,
Então canto, e mais forte ela retornará…

Meus olhos vão abertos pra tudo que devo aprender,
Colhendo os tesouros que a vida me ofertar,
Só tem sentido a glória se eu puder compartilhar,
Então canto, mais forte, mais claro, mais alto…

Vem cantando um vendaval,
limpa tudo no meu coração,
Porque ali já vão nascer
Flores novas de amor e perdão.

feche os olhos pra entender
Os tantos modos de enxergar
Coisas tão lindas no seu caminhar.
E Vai ouvir esta canção
Tocando forte em você.

Refrão:
Se eu posso enxergar além de imagens, luz e cor,
Me faz voltar à casa uma música de amor,
Que me afaga o peito e depois já quer voar,
Então canto, e mais forte ela retornará…

Meus olhos vão abertos pra tudo que devo aprender,
Colhendo os tesouros que a vida me ofertar,
Só tem sentido a glória se eu puder compartilhar,
Então canto, mais forte, mais claro, mais alto…

E eu sou do choro, o choro é da noite,
A noite é da festa, a festa é do bamba,
O bamba que roda na roda de samba,
O samba que sara, que salva da dor!
O bamba é da festa, a festa é da noite,
A noite é do choro e o choro é meu;
E o choro é meu se você não vem no samba;
E o chorinho é meu se você não vem no samba.

Descalça por toda a avenida já desfilei,
Subi lá no morro pra cantar no samba, sambei,
Na beira do mar, por dentro do túnel, pela boemia eu passeei,
Chorei pelos palcos e ainda não te encontrei…

Moleca ou anjo, vestindo a doçura, sorri,
Vida aventureira, ninguém sabe o que eu já sofri…
Chorinho meu, chorinho meu,
Vem para me consolar, vem cá para desabafar a dor!

Música – Júlio Ribeiro; letra – Sara Bentes

Da minha varanda, a paisagem é o mar,
No olhar do meu desejo, a imagem é você.
As cordas da guitarra me acompanham no esperar,
Tentando me acalmar, mas ta difícil te esquecer.

Vento vem
Me tocar!
Tuas mãos!
Simular.
Luz do sol
Vem trazer teu calor!

Refrão:

Nessas ondas me deixo levar,
Só enquanto você não vem.
Por você, eu enfrento esse mar,
E as barreiras do mundo também!

Desenho dos meus passos, já não posso nem contar,
Correndo inutilmente pra um encontro com você.
A areia massageia os meus pés pra aliviar
O pranto e o cansaço de iludir-me sem querer.

Ondas vêm,
Sonhos vão.
Som do mar,
É tua voz
A chamar;
O amor vem cantar!

Refrão:

Nessas ondas me deixo levar,
Só enquanto você não vem.
Por você, eu enfrento esse mar,
E as barreiras do mundo também!

Letra e música – Sara Bentes; rap – Billy Saga

Invisível…
Quantas ondas pelo ar
Invisível…
E o essencial será
Invisível…
Estamos aí para aprender a ver
Invisível…
Se eu pudesse ser por um dia

Nem preto, nem branco, visível na sintonia,
Explorando a musical melodia,
No pique, no flow, no tempo certo,
Nexo binário desemboca no complexo
De um bilhão ou mais de possibilidades,
“é”, uma vogal acentuada de verdades,
Como seria se porém fosse portanto
Efeito borboleta dá um trabalho e tanto;
Sexo tântrico, universo quântico,
Na autobiografia busco dar um tom romântico,
Bebo um gole de vinho tinto, brindo o existir,
A esperança um veneno ou um elixir,
Para alçar a dor até fechar o ciclo,
É dois por um, início, fim, mesmo capítulo,
O movimento consiste em espiral,
Na tangente a tensão é fundamental,
Pra uma visão global, que além do bem e do mal,
Você é a mudança que projeta no astral
Sete corpos, sete chacras, um só motivo,
O invisível ou visível é relativo.

Um “Eu te amo”, um sol, um lá, um si,
Cantam as ondas de rádio
Que passaram por aqui.

“Eu to chegando
Pra fazer teu jantar,
Eu que não sou de cozinhar”;
Dizem as ondas do celular.

O que aprendi, o que vivi;
Dizem os sete corpos
Da minha camada invisível.
“Seja muito bem vindo”,
Diz a onda de energia
Desse lugar.

É visível querer ver;
Quero tocar o
Invisível, entender,
Quero sentir.
Não é visível tudo em mim,
E o melhor é
Invisível a olho nu.
A olho nu…

“Esse mundo tem jeito
Se a gente acordar”,
Decodifico a mensagem do universo ao radar,

As imagens, os sons de cinqüenta anos atrás,
Rodando no espaço até hoje.
É eterno ou fugaz?

Quero entender o que pensa você;
Diz minha onda telepática
Que acabou de passar por aqui,
Você nem viu, tava aí,
Já ta aqui, olha agora,
Ah, já passou…

É visível querer ver;
Quero tocar o
Invisível, entender,
Quero sentir.
Não é visível tudo em mim,
E o melhor é
Invisível a olho nu.
A olho nu.

Invisível!
Há nas viagens, muito além das paisagens, pra ver;
Invisível!
Um movimento que pulsa e pulsa aqui dentro;
Invisível!
Informações da rede atravessam o seu corpo, seu olhar,
Invisível!
Assim como seus pensamentos, chegam em algum lugar.

Andava pelo meu viver…
Idéias e amores se atracando:
Vem a noite dizer que o mundo é meu,
E o dia, escravo do trabalho, a me devorar.

Escuto o silêncio que diz
Que o vazio só me ronda porque eu calo;
Vem o samba dizer que é lindo sofrer de amor,
E o tempo diz “Corre, que a vida não é pra chorar!”

A casa diz “Fique”, o vento diz “Vá em frente”;
O prédio diz “Cresça”, a ave diz “Paz”;
A chuva me chama: “Vem se molhar, que amanhã de novo tem sol!”
Meu piano diz “Pra me tocar tem que me conhecer; estou em suas mãos!”

O asfalto diz “Cuidado, a vida é um risco”;
A lua diz “Ame!”
Mas como “ame”, se meu amor nem sei onde está¿
Não sei o que pensa, nem se me amará…
Então a pitangueira velha no quintal
Me contou assim:

“Tudo cresce, menina,
No solo do amor,
Tudo que se planta dá;
Se não der fruta doce e madura,
Pra sempre a sombra fresca terás!”

Estrela, estrela, não se cansa nunca de brilhar, te peço, não se cansa.
Olha, diante de você, sorrisos, risos, são felizes, são crianças.
Fala e fala em disparada,
Duro é não entender suas piadas…
Espalha sempre essa alegria, adoça nosso dia, que nos falta um norte;
sustenta com vigor seus dias, como suas notas fortes, sempre fortes.
Você ao contrário é quem?
cuida dessa voz, se cuida bem,
pra não acabar como os outros,
pra me esperar brilhar também.

eu daria tudo pra ver seu rosto outra vez,
eu daria tudo, tudo só pra te ver, ver dançar,

eu daria tudo pra ver seu rosto outra vez,
eu daria tudo, tudo só pra te ver dançar,

Espera, espera, eu chego aí, pra gente cantar no banco de uma praça fria,
choro uma nota, chora a outra, e nosso pranto vira melodia.

eu daria tudo pra ver seu rosto outra vez,
eu daria tudo, tudo só pra te ver, ver dançar,

eu daria tudo pra ver seu rosto outra vez,
eu daria tudo, tudo só pra te ver dançar,

mantenha atenta a antena,
e tenta ser o que prometeu,
e quando você sentir um arrepio bom,
é um carinho meu.

Vai, vai buscar
O teu tesouro no amanhã;
Constrói algo de bom pra apoiar
A tua caminhada até lá.

Trago o meu ouro,
Pra que carregues como quiser;
Envia a tua voz pelo ar
E toca o que quiser transformar.

Toca, dissolve, transforma
Tudo que impedir teu encontro com o sol;
A voz que é verdadeira, conquista
Seu verdadeiro destino.

Fala de amores, poesia,
Fala das grandezas sem uma palavra,
Apenas resplandece teu canto
No canto central do planeta!

Doce retrato
De alma; é teu som um abraço.
Assume teu poder, teu lugar,
E segue teu amor a cantar.

Meu talismã,
Brilho de alma a me guiar.
Desde o primeiro dia a brilhar
Na voz o que há de melhor em ti!

Te levo aonde o som me levar;
Me leva onde teu sol for brilhar!

Todo dia
uma nova história,
e a alegria
de ser hoje o dia
que se aprende
a viver um dia de cada vez.

Todo dia
uma nova estrada,
e amanhã eu
já não sei de nada,
e me lembro:
na verdade a vida é sempre assim.

Quero ver e viver e sentir esse mundo,
que eu sou uma gota desse mar.
Vem viver, dividir, me mostrar esse mundo,
vem, deixa em mim o seu olhar.
Somos um só caminhar!

Cada dia,
minha história,
compondo o quebra-cabeças do infinito quadro que sou eu.
Cada vida,
uma história
entrelaçada à roda viva da infinita rotação.

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